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SEM CONFUSÃO

24/08/2013 13:51

Eis o que me levou a pensar a filósofa Marilena Chauí numa entrevista a Caros Amigos (nº 197/2013):

É muito importante que nós, brasileiros, principalmente, os jovens, não nos deixemos confundir pela grande mídia. Se, por um lado, a história do Brasil é marcada por atos contínuos de corrupção, por outro, vivemos agora sob um regime democrático. Essa não é uma conquista para ser menosprezada. Porém, a mídia, muitas e muitas vezes, tenta nos incutir o contrário.

O discurso que condena o Estado, os partidos e até a política, como essencialmente corrupta, só beneficia uns poucos que pretendem criar um poder paralelo e atropelar, com sua ganância, o poder público, de fato. Sua estratégia? Confundir-se com "a voz do povo, contra o governo".

Ora, o governo somos nós numa democracia! E o povo brasileiro mostrou sua cara e sua pauta, enfrentando os desmandos de representantes em todos os níveis. Essa atitude está prevista no 'jogo democrático', que é lento, com regras próprias.

Como próxima etapa, a filósofa nos propõe uma nova plataforma de jogo - a reforma política - e três tabuleiros:

1) defender que o número de senadores seja proporcional à densidade demográfica em cada estado brasileiro;

2) impedir o voto distrital;

3) defender uma lei que faça fechar, tanto as empresas com caixa 2 para financiar eleição, quanto os partidos que aceitem o financiamento privado.

Rosana Lucas, responsável pelo Caderno Virtual.

 


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